quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Minha nova vida de menino feio.



Castração: conceito freudiano muito complexo de ser explicado em um momento de calamidade pública. [Sinto uma tremenda úlcera gástrica em comorbidade com estresse crônico já desenvolvido anteriormente.] Exemplificado por Sansão e Dalila. A impotência. Entendido na prática. Não consigo nem desenvolver o pensamento.

Realmente eu não entendo porque as pessoas têm medo de dentista, de injeção... mas eu entendo quem têm medo de cabelereiros. Estes profissionais invasivos que, quando não estão questionando sobre a sua vida, estão tagarelando insistentemente sobre suas vidas, num desabafo metafísico [que em nenhum momento ouvi]. Dona Cabelereira, obrigada pela experiência transcendental. Por sinal, coloquei seu nome na boca do sapo, ofereci a galinha preta, farofa e cachaça aos santos na encruzilhada à meia-noite.

Antes, eu que era uma menina mais ou menos bonitinha, agora sou um menino. E um menino feio. [Percebo isso pela cara das pessoas me olhando.] Elas não conseguem nem disfarçar. Espanto³. =O

Enfim, considerando que eu sou uma pessoa conversadora ao extremo, o meu cabelo está super-hiper-mega-moderno sorrisão plus ao cubo da modernidade do picasso². Parabéns, você é um profissional de ótema cualidad. Tô linda, amiga! Abafei.

Humor - conceito freudiano de um mecanismo de defesa superior. Realmente devo rir para não entrar em coma profundo. A minha vida acabou até que me cabelo cresça de novo. Eu, diferentemente da Rihanna e seus holofotes, não consigo mais viver. Adeus, mundo cruel.

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