quarta-feira, 20 de agosto de 2008

... espera eterna. [CANCELAR]

“Esperar as coisas acontecerem”? Que coisas? As coisas que você imagina que possa acontecer? E que você quer que aconteçam? Ou as coisas que você se esforça e age para que aconteçam? Ou as coisas que, por destino ou acaso, você acredita que vão acontecer?

Agora que eu parei para pensar, mas “deixar que as coisas aconteçam” é uma frase anti-existencial. Porque se você espera que algo aconteça e não faz nada para que algo aconteça, você pensa “não era para acontecer” ou “o destino quis assim”...
Isso soa como passividade. Como se as coisas tivessem um caminho por si só mesmo quando não fizessemos nada. Qualquer coisa, o destino é o culpado. [Coitado!]
Eu tentei fazer as coisas que eu imaginava acontecerem. Mas não foi possível. O que eu queria não aconteceu. Mas eu tentei. Fico feliz por mim. Depois eu deixei as coisas acontecerem... e elas aconteceram: você foi embora. Não sei se volta. Mas eu não te espero mais.
Não existe destino. Existem escolhas.

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